domingo, fevereiro 27, 2011

27/02/2011 À Segunda
Foi de Vez...


Depois de ter ficado muito perto de chegar ao topo de Montejunto, a vontade de lá voltar ficou bem presente em mim, e durante toda a semana, as combinações apontavam para isso, mas, há ultima da hora os meus companheiros decidiram mudar o rumo da volta... facto este que deixou o mentor do percurso, Miguel, sem companhia para o regresso ao local do crime.
Como tal, não fui capaz de o deixar nesta situação e optei por rumar com ele nesta aventura de finalmente subir ao topo de Montejunto.
O caminho idealizado para esta semana era diferente do anterior, mas para mais difícil, uma vez que fomos pelos lados da Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço, o que proporcionou um desgaste físico considerável, visto que os primeiros 30 Kms foram quase sempre a subir.
O facto de sermos só 3... eu, a Carla e o Miguel, também não ajudou, pois é sempre mais fácil pedalar em grupo.
Ao longo do percurso até ao local de destino ainda fizemos 3 paragens... uma por a Carla estar furada atrás??? uma para comer uma iguaria e outra somente para comer!!!
Felizmente foram as suficientes para conseguirmos subir a serra sem efectuar qualquer paragem... e para beneficio da Carla, eu e o Miguel fomos sempre junto dela, um pouco ao nosso ritmo um pouco ao dela, facto este que me ajudou nas dores do meu braço que por esta altura voltaram a se fazer sentir.
Realmente se na semana anterior tinha ficado contente, nesta, fiquei radiante, até porque o vento forte que apanhámos durante todo o caminho e ao longo de toda a subida dificultou ainda mais as coisas.
Definitivamente, chegar ao topo é algo maravilhoso, com uma vista de cortar a respiração... visitem Montejunto, pois vale a pena.
O regresso, foi feito pela N10, e aqui sim... tivemos o vento pelas costas, que proporcionou uma velocidade média elevada, bem acima dos 30 Km/h.
No final, mais um desafio ultrapassado, com a vontade de procurar por outros iguais ou até mais difíceis.
Ao Miguel... um “desculpa”, por te ter obrigado a regressar a Montejunto quando já pensavas ir para outro sítio??? mas, como sei que também adoras um bom desafio, julgo que em breve estarás ai para a desforra... eu pelo menos, espero bem que sim.

25/02/2011 À Noite
Só Na Caminha...

A história para esta noite, é definitivamente do tamanho da minha participação na mesma... curta!!!
A convite do Zé Manel, compareci no local da partida, em Odivelas, para um treino nocturno e mal começámos a pedalar, cedo deu para ver, que o perigo está sempre presente nesta voltas, tanto pela falta de respeito dos condutores, como pela falta de visibilidade das condições da estrada.
Quando me coloquei em pé pela primeira vez, uma dor aguda no braço esquerdo, levou-me a pensar que este não iria ser um bom dia, pois se a dor se agravasse, o treino de domingo estaria comprometido.
Como tal, comuniquei à Carla, a minha incapacidade física, pelo que optámos em abdicar desta estreia nocturna na estrada.
No total, fizemos 8 Kms, o que foi sem dúvida, desde que pedalo meio-à-séria o treino mais curto da minha pseudo-carreira.
Mas, uma coisa é certa... há males que vêm por bem, e tão cedo não me vão ver a pedalar na escuridão da noite, no meio dos carros.
À noite, existem coisas bem melhores para se fazer... ou isso ??? ou alternativas desportivas menos perigosas.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

O Reconhecimento Merecido...


Muitas vezes venho aqui dar os parabéns ou reclamar com algo ou alguém, mas desta vez o motivo é outro, que acaba por ser tão ou mais importante que os outros... o orgulho que vivi nesta minha ultima aventura.
Apesar de dever à Carla, o facto de hoje ter este hobbie magnifico, para com ela, tenho tido o cuidado, de a fazer evoluir da melhor maneira possível, dentro das suas limitações, de forma a me conseguir acompanhar a mim e aos “homens” que connosco treinam.
Pois bem... este fim de semana, posso dizer que fiquei espantado e acima de tudo muito orgulhoso por a ver chegar ao topo de Montejunto sozinha, coisa que muitos “homens” não fariam.
Definitivamente, todo o trabalho psicológico está feito, e se ela venceu esta dificuldade no futuro só uma coisa a poderá demover de alcançar o topo de qualquer montanha... o cansaço!!! e contra isso, não há formula secreta... apenas treino, pois a vontade está lá.
Não tirando mérito a ninguém por o ter conseguido, perdoem-me, mas, ela não deixa de ser a miúda que reclamava por ter de subir “meio Monsanto” e hoje, é a minha mulher, que se pudesse, amanhã estava a trepar a Serra da Estrela.

Parabéns Carla

domingo, fevereiro 20, 2011

20/02/2011 Ir e Vir
a Montejunto...

Com um Inverno que não passa, as opções de treino, reduzem-se a uma só... estrada.
Ao longo da semana as hipóteses de destino foram-se multiplicando até que surgiu o convite por parte do gatito Miguel, ao qual era impossível recusar, pois o destino era Montejunto, local aonde só me dirigi uma vez e na vertente BTT.
Felizmente, conseguimos juntar um grupo considerável de 10 ciclistas, nos quais integravam elementos dos Maníacos ( Miguel, Meska, Monteiro e Francisco), elementos dos Passatempo BT (Zá Manel, Miguel Pais, Paulo Duran e Carlos) e eu e a Carla que vestimos a camisola de ambas as equipas.
Para que o grupo estivesse perfeito só faltaram o Pacha dos Maníacos, o Fernando e o Paulo Rosa dos Passatempo BT... um dia espero juntar a malta toda.
Pelotão na estrada, e a viagem até à Abrigada, foi feita com algum à-vontade, interrompida apenas por um furo do Paulo Duran... por esta altura o Carlos pensava: “Ufaaaaa!!! Ainda bem que não fui eu...”
Daqui, avistava-se o “local do crime” já de perto, e durante a sua aproximação os “animais” começavam a chegar-se à frente... posição que mantiveram durante toda a subida.
A fase inicial, que por sinal era a mais difícil, acabei por a fazer sozinho, mas, depressa abrandei o ritmo para que o Miguel e o Paulo Duran se juntassem a mim nesta verdadeira prova de fogo.
Para trás, ficaram a Carla, o Meska e o Monteiro... e deste grupo, só a rapariga conseguiu chegar ao “topo” deixando os rapazes para trás a sofrerem um castigo do São Pedro (uma bela chuvada) por terem voltado para trás sem terem ido ao topo da montanha.
Em relação à subida em si, não tenho palavras para a descrever... só posso dizer que por momentos me imaginei em França, a subir os Alpes, tal era a maravilha paisagística, que só foi estragada por momentos pela valente dor de

que me acompanhou durante a escalada.
Este será um sentimento que virei a repetir de certeza, pois apesar de ter corrido bem, por motivos horários, eu e os que me acompanhavam ficámos a 2/3 Kms do topo, local este aonde só foram os 4 magníficos (Zé Manel, Carlos, Miguel Pais e Francisco).
O regresso, foi feito pelo local da ida... N10.
Para alguns, este caminho, acabou por ser penoso, talvez pelos momentos de andamento que acabaram por ser alucinantes e totalmente viciantes, mas que, provocam sempre um desgaste físico considerável.
Mesmo assim, chegámos todos ao nosso destino e por mim falo... uma manhã memorável, na qual cheguei ao fim do treino com um sorriso nos lábios, ansioso por poder voltar a repetir a visita a um local tão duro e ao mesmo tempo tão belo.


À serra de Montejunto um até breve.

domingo, fevereiro 13, 2011

12/02/2011 Passeio Com
Vista Para o Mar...

Num dia em que as minhas rodas estavam apontadas para uma viagem até Setúbal com passagem pelo Cabo Espichel na companhia dos Maníacos do Pedal, por motivos de disponibilidade horária, vi-me obrigado a procurar alternativas, e a escolha acabou por cair num destino igualmente à beira mar... a Ericeira.
Para esta aventura tive a companhia da inevitável Carla, do Paulo Rosa e do Gatito Miguel.
A escolha da montada caiu na fininha, o que me iria proporcionar uma estreia em terrenos empinados com esta bicicleta, o que igualmente aconteceu ao Miguel, pois ainda não tinha experimentado colocar a sua Canyon a trepar montanhas.
Felizmente o São Pedro apadrinhou-nos totalmente neste passeio, pois a temperatura esteve excelente, e o que mais me amedronta nesta bicicleta... o vento, que praticamente não se sentiu.
Com um passeio para a região do Oeste, as subidas dominam grande parte do caminho, mas felizmente a coisa correu bem melhor do que eu pensava e as dificuldades foram-se ultrapassando com algum à-vontade com excepção para o Paulo que talvez por não ter uma relação na transmissão da sua bicicleta apropriada para subir, acabou por sofrer um pouco mais.
Verdade seja dita, que apesar de estar satisfeito com o meu desempenho, há que ser realista que o ritmo a subir está longe de ser o ideal... ainda há muito trabalho a fazer nas minhas pernas, se é que um dia quero poder vir a fazer uma volta digna, na companhia da turma das “Locomotivas”... Zé Manel, Miguel, Carlos e Compª.
Para registo ficam os 84 kms com um acumulado de subidas a chegar aos 1100 metros, o que é bem simpático.
Como programa de treino, posso dizer que hoje, domingo, ainda sai de casa para pedalar numa volta urbana pela cidade de Lisboa, mas, assim que coloquei as minhas rodas na rua, a chuva começou a cair e com alguma persistência ainda fiz uns quantos Kms, mas facilmente desisti e voltei para a casa e optei por trocar as ruas da cidade pela bela da caminha, aonde fiquei até bem perto das 14h... que chatice!!!

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

06/02/2011 Solução...
Rumar até Sintra


Para este dia, as hipóteses eram 3... Sintra em BTT, e Ericeira ou Alverca em roda fina, sendo que a última, seria na companhia do Pedro da LusoBike e seus amigos.
Como tínhamos feito algumas alterações nos “cavalinhos de pau”, optei por me tentar juntar ao Pedro no seu passeio rolante, mas, quando nos dirigíamos, eu e a Carla, ao seu encontro a minha querida KTM empancou ??? Escândalo !!!
Talvez por ter ficado espantado com tal facto, a minha cegueira foi tal, que nem sequer me levou a avaliar a avaria com clareza, o que fez com que abdica-se do passeio e ruma-se a casa do meu pai, para assim poder regressar a casa e trocar de montada.
Já com a outra KTM, pus-me à estrada em direcção a Sintra, no intuito de ainda ter alguma companhia neste treino matinal.
Cheguei à Vila, na hora exacta do regresso dos meus amigos que abandonavam os trilhos da zona... uns satisfeitos, outros nem por isso!!! Santa Eufémia não consegue agradar a todos os seus fiéis!!! Honestamente não consigo ver porquê!
O regresso foi na paródia, como seria de esperar, e após uma pequena divisão no grupo já na parte final, ainda deu para tirar a foto do “grupo” que restou.
Felizmente, acabei por não perder este lindo dia para pedalar, mas, hoje que escrevo isto, até sinto uma pequena vergonha pela figura de “urso” que fiz ao levar a minha montada à oficina por uma suposta avaria???
Vendo isto pelo lado positivo... há que dar motivos aos mecânicos para se rirem um pouco, com a azelhice dos outros, e honestamente não me importo nada de proporcionar a quem quer que seja uma boa gargalhada.
Prá semana... o sofrimento está garantido!!!