terça-feira, abril 29, 2008

27/04/2008 Passeio
Ribeirinho


Depois da ida ao Shore Doutore e de mais um diagnóstico, tendões inflamados, a única coisa que me apetecia fazer era andar de bicicleta... e como o passeio era soft, assim foi.
O grupo era pequeno, mas mesmo assim contava com 3 resistentes da viagem a Fátima ( Carla, Soraia e Vasco ) que deviam estar com saudades da bicicleta ou então estão apanhadinhos da cabeça.
Pouco há a dizer sobre o passeio, rolante, à beira rio e com destino ao Estádio do Jamor, destino ao qual eu acabei por não ir, pois fiquei em Algés a fazer alongamentos para não estragar mais as pernas.
No regresso à Expo, a conversa começou a adoçar... pasteis de nata e gelados e como a decisão por qual dos dois foi difícil o melhor mesmo foi comer os dois.
Como rescaldo da manhã ficam 45 Kms nas pernas, um grande bolo e um belo gelado.


segunda-feira, abril 28, 2008

25 e 26 de Abril
Sacavém - Fátima





Fácil... não custou mesmo nada... nem precisei de dar ao pedal, ou não fosse eu de carro a dar apoio ao resto do pessoal.
Foi com um sentimento de tristeza que parti de Lisboa rumo a Fátima juntamente com o pessoal, mas que ao longo da viagem acabou por se ir alterando, pois o estar lá para ajudar quem precisou também foi reconfortante.
Apesar de estar habituado a esta viagem noutros modos, talvez um pouco mais organizados e pensados ao pormenor não posso deixar de dar o devido valor ao facto de cada um embarcar nesta viagem por sua conta e risco sem estar a contar com nada nem ninguém.
Possivelmente nestes modos, a viagem acaba por ter mais significado para quem a faz mas o objectivo é sempre o mesmo... chegar a Fátima.
Ao longo do percurso o pelotão ia aumentando pois nem todos moram em Lisboa e da Azambuja em diante eram 22 a pedalar, eu e a namorada do Moreira, a Rute, a acompanhar o pessoal.
Por esta altura já o Kitos tinha tido uma queda, o que leva a pensar que nem numa viagem santa este homem se safa de riscar a pintura.
Já em Valadas, o pessoal fez o primeiro pit-stop para comer e daqui até Santarém foi um tiro excepto para o Carlos que por esta altura teve de vir até à viatura descansar um pouco, pois as pernas já se queixavam.
Em Santarém, foi altura para o almoço, e aqui é que eu censuro a organização, MacDonald´s, isto não é alimento para ninguém em nenhuma altura do ano, quanto mais numa viagem desta envergadura... bem, o geladinho é bom e recomenda-se.
Só mais tarde soube que alguns foram suficientemente espertos para comer umas bifanas num café ali próximo.
Por esta altura o calor já apertava e foi ver o pessoal a comprar água com fartura, pois ainda faltavam uns quantos Kms.
Quando começaram a enfrentar a serra , o Moreira, por má disposição, algumas más línguas dizem por minha causa, acabou por fazer companhia à Rute o resto do caminho até Alcanena.
Até aqui, o Soldado, já tinha recolhido não sei quantas flores e pelo que sei foi gastando grande parte da água que tinha a regá-las e talvez por isso ao chegar a Olhos D´água, foi o primeiro a ir ao banho arrefecer os músculos, enquanto o resto do pessoal aproveitava para beber algo fresco.
O resto da viagem até à pensão acabou por se fazer bem, visto ter sido por alcatrão o que ajudou a todos aqueles que já não podiam com a pedaleira.
Como bom amigo que sou, deixei um presente em todas as malas dos pedalantes que devido ao cansaço nem deram pela oferta generosa, excepto o Kitos, que como foi o mais abençoado deu pelos 10 Kg a mais.
Após os banhos, veio o convívio entre todos, que é o principal motivo que nos leva a todos nesta aventura de dois dias e especialmente neste grupo que grande parte das conversas que temos é feita através da Internet no fórum da malta e aqui a mesa de snooker à disposição dos hóspedes também ajudou.
No segundo dia, a viagem iria se resumir a subir, subir e subir mais um pouco, visto estarmos mesmo à entrada da Serra de Stº António.
Felizmente, neste dia ninguém sentiu dificuldades e todos pedalaram até ao fim, e aqui sim fiquei com pena de não ter participado pois a malta fez a ligação entre Minde e Fátima pelos trilhos que ainda não conheço e a opinião foi geral... o melhor troço da viagem.
Já em Fátima, o Kitos ainda teve tempo de voltar a cair... cada volta, cada queda... impressionante.
Após a foto de família, o banho, o almoço e o regresso a casa com mais uma aventura para contar, que no meu caso espero que seja a última nestas condições, pois mal cheguei a casa fui direitinho para o hospital para resolver a questão de uma vez por todas.
Para terminar, parabéns a todos os Maníacos pelo desempenho nesta aventura e especialmente à Soraia que está cada vez melhor, e fico feliz por ver que alguns tratamentos que também eu lhe dei estão a fazer efeito.






Pró ano voltamos...
20/04/2208 Pedaladelas no
Cabo Espichel


Pela primeira vez desde que tenho alguns problemas físicos, decidi dar descanso às pernas e por azar meu calhou logo num evento cheio de “ Paisagens “ neste belo local que é o Cabo Espichel.
Apesar de tudo descolei-me ao local para levar a Carla para participar no evento e foi bonito ver que apesar da Protecção Civil ter lançado um alerta nacional devido ao mau tempo muita gente apareceu, incluindo dez belas BTTistas.
Perante estes dados fico feliz por saber que não sou o único infectado com o vírus do BTT e cada vez mais o pessoal sai de casa independentemente das condições atmosféricas que se façam sentir, o que só prova que o amor por este desporto.
Quanto ao passeio em si, posso dizer que foi uma grande seca... isto como é óbvio só para mim que fiquei no carro a ver a chuva cair, pois para o resto do pessoal foi bem abençoado com tudo o que incluia água... chuva, granizo, lama e até trovoada.
Mesmo assim, chegaram todos com um belo sorriso ao fim, altura esta que até eu acabei por ficar feliz pois como este era um passeio organizado por senhoras, no final havia um belo banquete com bolos, canapés e tudo mais há mistura...
Definitivamente mesmo que não possa pedalar, a estes passeios não posso faltar...


segunda-feira, abril 14, 2008

13/04/2008 3º Passeio
BTT do ISCPSI


Se há um ano atrás fiquei rendido a estes senhores, desta vez posso dizer que fiquei bastante desiludido.
Uma coisa é certa os elementos da organização não devem ser os mesmos, pois os do ano passado já devem ter acabado o curso e possivelmente até estavam a fazer de batedores no percurso, mas, mesmo isso me leva a pensar que não houve batedores suficientes para este passeio, pois em muitos cruzamentos não havia ninguém quer a cortar o trânsito quer a indicar o caminho ao ponto de haver alguns carochos na zona de Alcântra a dizer para onde devíamos ir ... o que vale é que a malta que pratica este desporto é desenrascada.
Voltando ao evento em si, só o facto de as inscrições terem sido a maior desorganização que alguma vez apanhei num passeio o percurso também não foi muito melhor, isto apesar das zonas escolhidas até terem um potencial bastante elevado.
Num evento com 500 participantes terem optado por fazer alguns single-tracks, está tudo dito... o tempo de espera foi mais que muito ao ponto de já no Monsanto eu ter optado por fazer algumas alterações ao percurso pois a paciência já não abundava em mim.
No estádio do Jamor, aparentemente a organização do Estoril Open barrou a passagem o que obrigou a uma travessia da ribeira que apesar de ter sido um momento de loucura total talvez pudesse ter sido evitada com um regresso à entrada do estádio e ai fazer rumo a Linda-a-velha.
Como se todos estes contratempos não chegassem eu ainda tive uma pequena avaria na bike que me levou a fazer 5 Kms de autocarro e até aqui mesmo sendo um dos patrocinadores do evento a " Loja das Bicicletas " ninguém tinha um alicate para solucionar a minha avaria e tive de ser eu mesmo mais outro participante a meter mãos à obra e arranjar solução para voltar a montar o meu traseiro na minha querida... ÁÁÁÁÁÁÁÁÁ... mas será que tudo me acontece agora.
De regresso ao passeio ainda pude ir ao abastecimento e aqui, vá lá... o saco estava porreiro, com tudo aquilo que fazia falta.
Momento alto deste passeio e razão pela qual muitos foram lá... a passagem pelo Aqueduto das Águas Livres de Lisboa e aqui sim, foi uma sensação bestial de estar lá em cima com uma vista sobre Lisboa que nem todos podem ter.
Daqui para a frente foi só dar às pernas é que estávamos a atravessar o Casal Ventoso e como seria de esperar, Policia nem vê-la...
No fim, por momentos ainda me assustei, mas o Pastel de Belém lá apareceu e quando comi o segundo quase que me esqueci que tinha passado uma manhã que não queria repetir tão cedo.
Para consolo, fica o facto de ter contribuído para a “ Casa de Protecção e Amparo de Santo António “.


( www.casasantoantonio.org.pt ), Instituição Particular de Solidariedade Social que se dedica ao acolhimento e apoio de mães solteiras e seus filhos.

12/04/08 Passeio em
Sintra





Depois de uma semana de repouso absoluto, a duvida para o primeiro treino do fim-de-semana era mais que muita, mas, após reflexão com a minha cara metade acabámos por optar por ir até Sintra juntamente com a Soraia, o Vasco e alguns amigos dos mesmos.
Cada vez mais, me rendo ao facto que no BTT a idade é um posto que poucos alcançam, pois um dos amigos dos nossos Maníacos era um homem com alguma idade, a qual não posso precisar mas que apesar de tudo não o impediu de ser guia na Travessia de Portugal em BTT e honestamente tem tudo para lá estar... nas descidas extremamente cuidadoso e dá corda aos que gostam de arriscar o pêlo e nas subidas está lá para indicar o caminho... julgo que está tudo dito, este homem merece uma vénia.
O percurso do passeio foi espectacular e teve tudo aquilo que faz falta a um treino matinal. A certa altura, em alguns cruzamentos, pudemos verificar que no local tinham ocorrido alguns rituais satânicos e agora que penso nisso devia ter parado para ver se constava lá alguma foto ou peça de roupa minha para justificar tudo aquilo que me tem acontecido ultimamente.
Honestamente, apesar de neste momento me sentir pouco confiante, a volta até correu bem e com mais umas voltitas jugo que em breve regresso ao meu estado normal...
Para registo do passeio, apesar de tudo ficam 38,40 Kms e cerca de 1000 metros de acumulado.
Não quero deixar de agradecer aos amigos da Soraia pelo passeio magnifico e espero em breve poder voltar a treinar com eles pois julgo que tenho muito a aprender com eles.


domingo, abril 06, 2008

06/04/2008 Meia Maratona de
Vendas Novas
Glória e Sofrimento...




Bom... nem sei por onde começar, mas talvez seja mais fácil pelo fim...


ELA GANHOU... A CARLA GANHOU... IUUUUUUPPPYYYYY.

Finalmente, a glória chegou e da forma menos esperada, pois o nosso objectivo nesta prova era só um... ir almoçar a Pegões.
Tanto tempo à espera de um momento destes e agora nem sequer tenho teclas suficientes para exprimir o meu orgulho na minha querida esponja... mas no fundo, há coisas que não precisam ser compartilhadas, e cá entre nós os dois, ela sabe o que me vai no coração.
Cada vez mais estou rendido às provas em terras Alentejanas, não só pela beleza, pois essa eu já a conhecia, mas também pelas magnificas organizações e traçados escolhidos pelas mesmas... tudo bem acima da média.
Depois de ter treinado no dia anterior um pouco mais do que devia, o nosso objectivo nesta prova era somente a pura diversão que o BTT permite a quem o pratica e talvez por isso nem nos preocupámos em nos posicionarmos para a saída da prova, uma vez que contava com mais de 500 participantes.
Os primeiros Kms foram feitos em ritmo de passeio, felizmente sem nenhum incidente, pois é normal nas primeiras subidas sermos obrigados a desmontar por causa de algumas almas menos preparadas para estes eventos, mas, nem isso aconteceu e à medida que a prova ia desenrolando também nós íamos aumentando o ritmo.
Subidas não muito difíceis e descidas fáceis de fazer, ao ponto de nem a Carla ficar muito para trás e, com os músculos já quentinhos, posso dizer que nem me lembrei que apesar de ter feito alongamentos no dia anterior, não fiz a descompressão dos tendões como o Fisioterapeuta me recomendou.
Sem estarmos preocupados com nada, após o abastecimento, ultrapassámos uma concorrente, e alguns Kms mais à frente chegámos ao primeiro posto de controle, e foi aqui que recebemos a noticia que estava a chegar a Primeira Senhora...
Escusado será dizer que daí para a frente, foi só puxar, puxar e rolar de forma a que a senhora que se seguia, nem sequer fosse obrigada a comer o nosso pó... quando ela passasse esse, já deveria estar bem assente.
Assim foi... até estarmos a 8 Kms da meta, altura em que os meus tendões começaram a dar sinais de vida, e após uma primeira paragem para eu esticar as pernas, lá seguimos... e finalmente a 1,5 Kms da meta... BUMMM!!!! Arrebentou... nunca na minha vida tinha sentido algo assim... visto que não iria conseguir continuar, a discussão começou pois a Carla não queria terminar a prova sem mim e eu não queria que ela perdesse a oportunidade de ganhar... mas, como quem usa calças cá em casa sou eu, ela lá seguiu.
Após um tempo de repouso optei por começar a andar a pé e depois por pedalar com uma só perna, com a lesionada pendurada... a 100 metros da meta BUMMM!!! A outra estoirou também, e aqui já na companhia da campeã por momentos quase que acabei com o velho mito “ Homem que é Homem, não chora... “... o gajo que inventou isto não sabe o que é ter duas batatas nos músculos, ao ponto das pernas não dobrarem um centímetro.
A meta ali... e eu no chão, pelo menos uns 15 minutos, e foi aqui que veio ao de cima a maior máxima deste desporto...

O PRÉMIO É TERMINAR....

E muito devagar, um passo após o outro, com a bicicleta ao meu lado, que passei a linha da meta com uma ovação de todos os que estavam presentes na chegada e honestamente não apagou a dor, mas senti-me um verdadeiro vencedor.
Apesar de tudo isto, fica o registo de 68 Kms de prova a uma média a rondar os 20 K/h em pouco mais de três horas... para um coxo, não está nada mal.




Passada a tempestade, o verdadeiro objectivo da minha deslocação... o almoço... e sinceramente, não existe em parte alguma, uma sopa de peixe e uma bifana como a do Migalhas... rematadas com um belo doce da casa.

05/04/2008 Em busca
de algo Novo...


Para primeiro treino do fim-se-semana optei por ir fazer um reconhecimento de trilhos novos na zona de Almornos, Almargem do Bispo, Morelena e mais umas quantas localidades que possivelmente não vêm no mapa, mas com uma pequena passagem pela Serra da Carregueira já no regresso a casa.
Como para o dia seguinte estava agendado uma volta para Sintra, os Maníacos, não sei porquê, mas decidiram em peso não comparecer à excepção do Vasco e da Soraia que continuam na sua odisseia “ Rumo à Travessia “.
A minha ideia para este passeio era essencialmente rolar pois também eu estava inscrito para a Meia Maratona de Vendas Novas, mas, como é óbvio, quando se vai para zonas desconhecidas não temos grandes hipóteses de escolha e a solução é mesmo fazer o que vem no GPS.
Honestamente, até gostei do passeio com algumas excepções de alguns troços um pouco mais danificados pelo Inverno rigoroso que se fez sentir, mas o meu maior problema residia nos meus acompanhantes que tinham vindo no engodo duma volta ligeira.
Posso dizer que até este momento, talvez por medo, ainda não tive coragem de ir ler o relato da Soraia no seu blog “ http://www.apedalarequeagenteseentende.blogspot.com “ mas certamente que vou passar por lá mais tarde para ver os estragos que provoquei na volta dos Maníacos em Sintra, principalmente pelo facto de eles terem de esperar um pouco mais pela muçoila devido ao seu cansaço muscular.
Apesar de nesta volta ter apanhado um susto de morte com o aparecimento repentino de algumas cabras ( a primeira era grande e preta... quase me borrei todo ) no meio de um single bastante técnico, julgo que a volta até foi catita e os propósitos da mesma até foram superados... mais Kms e cansaço do que era suposto.


No domingo, o efeito se verá...